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"O futuro passa pela exportação"
ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA «HOMMES ET COMMERCE» N° 357
«A única maneira de existir é avançar, crescer, desenvolver-se e enxergar longe».
É certamente o que parece pensar Sylvain Loze (E.03), presidente do grupo I.P.I, especializado no campo das bombas industriais e componentes hidráulicos. Entrevista
HEC: Qual é, no seu setor de atividades, o principal motivador do sucesso de uma empresa em 2013?
SL: É uma questão de ser capaz de sempre prosseguir adiante e demonstrar ambição. No decorrer dos anos, com esta ótica, não paramos de crescer, passando da condição de uma simples empresa a um verdadeiro grupo francês. E a nossa operação se apóia numa política de consolidação que nos levou a compartilhar os efetivos e as competências entre todas as estruturas que constituem este grupo, de maneira a implementar uma sinergia comercial voltada para objetivos de forte desenvolvimento.
HEC: E não se tratam de palavras ao vento, pois vocês tiveram um ano rico em novidades…
SL: Absolutamente. Em abril passado, quando já estávamos há algum tempo com interesse na África do Sul e numa empresa que representava para o nosso grupo um potencial fornecedor e subcontratado, finalmente fizemos a sua aquisição. Isto nos permitiu, entre outras coisas, enxergar uma perspectiva de desenvolvimento de vendas na África do Sul, mas, igualmente, no conjunto do continente africano. Em paralelo, a partir deste verão, trabalhamos num novo negócio no campo dos compressores. O nosso domínio da tecnologia de bombas de palhetas rotativas utilizadas em numerosos setores industriais nos oferece uma sinergia incontestável com o setor de compressores de palhetas, sejam utilizados em bombas de vácuo ou em compressores.
Em parceria com uma empresa europeia de grande reputação industrial, a nossa oferta passa a ser completa:
Isto nos permite responder ao conjunto das necessidades no setor e de atacar novos domínios, como a petroquímica, a energia, a cogeração, o setor de mineração, o tratamento de água e vários outros.
HEC: Vocês utilizam uma política de desenvolvimento ambiciosa. Como ela se traduz numa visão de 5 anos?
SL: Temos como objetivo continuar a nos desenvolver, graças às alavancagens que estão a nossa disposição, ou seja, o crescimento orgânico, com empresas que possamos ainda levar à maturidade, como, também, o crescimento externo. Temos alvos no Canadá, na Bélgica e mais uma vez na África do Sul. Desejamos desenvolver o nosso faturamento de exportação para atingir um verdadeiro fator de crescimento. Em 2015, desejamos nos aproximar de um faturamento de 50 milhões de Euros, com uma proporção de exportação de 60 a 70%.
HEC: Crescer é sempre vital?
SL: Não se pode permanecer imóvel nesses mercados. É muito importante para uma empresa abrir suas vendas para o resto do mundo. É assim, unicamente, que se consolida um crescimento, que se chega à maturidade. É por isto que temos esta vontade de manter uma abertura de espírito, de maneira a responder da maneira mais ampla possível às necessidades do nosso setor.
BIO EXPRESS
Depois de ter trabalhado como responsável administrativo e de contabilidade na Screg, controlador de gestão na Hecket Multiserv e na direção financeira da State International, Sylvain Loze (E.03) retorna em 1997 à Pompes Pollard. Em 2009 ele criou o grupo I.P.I.
I.P.I EM RESUMO
Criado em 2009, o grupo I.P.I se especializa no campo das bombas industriais e de componentes hidráulicos (válvulas e flexíveis). O grupo tem faturamento anual de 20 milhões de Euros, dos quais 30% de exportação.